Contos de Terror #10 - Festas

A musica alta atingia meus ouvidos como a água era puxada pela gravidade. Não havia um minuto de silencio na boate toda colorida. Segurava um copo com alguma coisa que eu não me lembrava bem o que era, mas tinha um gosto bom.

   A casa estava horrivelmente lotada, a cada passo pisava meu salto agulha no pé de alguém, mas era sempre sem querer. Puxei a saia um pouco mais para baixo e continuei andando até o bar, olhei para meu pingente de ouro que estava enrolado com alguns fios do meu cabelo, era tão leve que quase não o sentia, tinha medo de o perder. Empurrei algumas pessoas para frente, tentando liberar minha passagem, mas depois que elas saíram, e um espaço de mais ou menos um metro a minha frente havia uma criança com uma mascara de leopardo. Ela segurava alguma coisa que não conseguia identificar, ela devia estar perdida. Perguntei de ela queria ajuda para encontrar seus pais, o que era muito estranho, pois a boate não permitia a entrada de menores nem com a entrada dos pais junto, mas erros aconteciam. 
   Como se em um piscar de olhos, havia uma faca na minha bariga, não sabia de onde tinha vindo e muito menos quem me acertara. Deixei meu copo cair e algumas pessoas olhavam para mim mas logo desviavam o olhar, elas não viam a faca enorme na minha barriga? Estava tremeto, uma sensação horrível me atingia pelas costas, não foi a toda que outra faca se enterrou em minha coluna, cortando a ligação do meu cérebro com minhas pernas. Cai no chão gemendo, sangue escorria da minha barriga e molhava minhas mãos que estavam ao redor da faca. Um homem se abaixou e colocou a mão em minha barriga bem em cima da faca, ele perguntou se eu estava bem e quando abaixei minha cabeça para olhar a faca, ela atravessava a mão do homem, e parecia que ele não a via. 
   Eu devia estar delirando, não podia ser verdade. De repente tudo escurece, uma musica doce mas muito macabra atinge meus ouvidos em vez da eletrônica super animada que tocava na festa. Agora a criança estava bem na minha frente, ou melhor, em cima de mim pois ainda estava deitada, e agora podia ver o que ela segurava, era uma foice. Aquela, não era uma criança, aquela era minha morte.


Olááá leitores!! Como vocês estão? vocês estão bem? Gente, lembra que eu disse que iria fazer alguma coisa especial? Então. A cada 10 contos eu irei fazer um assim, mais detalhado, e beeem maior do que vocês estão acostumados, mas prometo que todos irão valer a pena. Espero que tenham gostado, um beijo e uma boa leitura :)

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